Você está sentindo que chegou o momento de trocar o carro usado por um modelo mais atual? Quando chegam a essa conclusão, algumas pessoas pensam logo em financiar, mas nem sempre essa opção é a melhor para o seu perfil em função dos juros envolvidos nessa operação.
Existem algumas questões que devem ser avaliadas durante essa decisão, afinal, diversos fatores influenciam para que a escolha seja positiva. Trata-se de uma decisão que precisa ser tomada da forma mais consciente possível para não impactar o orçamento familiar.
Por isso, se você quer saber como trocar de carro sem se endividar, continue acompanhando nosso texto e conheça as orientações mais relevantes sobre esse assunto.
Verifique seus gastos mensais
O primeiro passo para fazer um bom negócio de troca é organizar os gastos mensais. Os cálculos precisam estar muito bem-feitos, afinal, não se trata de um bem barato. Comece anotando todas as despesas consideradas como prioridade para a família em um papel, como: aluguel, contas de luz, água, escola das crianças etc. Inclua também a receita familiar, considerando todas as rendas extras e, por último, acrescente as despesas referentes ao veículo.
O planejamento é importante porque existem despesas imediatas que são decorrentes da troca e, logo após, começam os gastos mensais. Alguns exemplos são:
- IPVA;
- DPVAT;
- licenciamento;
- emplacamento, em caso de veículo 0 km;
- combustível;
- manutenção.
Estes gastos precisam estar dentro da receita que foi definida anteriormente. Caso não estejam, alguns aspectos da compra devem ser revistos.
Encontre um modelo que caiba no seu bolso
Avalie quanto você tem disponível para as manutenções preventivas. É um erro pensar só no valor que será investido em combustível, parcelas e IPVA, quando as despesas de um carro vão além disso.
Os preços de peças e as revisões acompanham o modelo e o ano do veículo. Por isso, variam e dificilmente terão os mesmos valores sempre. Precisamos lembrar da mão de obra e também do fato de que não é toda oficina que atende carros com peças mais sofisticadas.
Sobre a desvalorização do modelo no mercado: também mantenha-se atento a isso! Essa questão é importante, pois em algum momento o desejo de trocar de carro novamente vai surgir.
O ideal é fazer os cálculos e escolher um modelo que não ultrapasse os valores que sua receita pode custear. No mercado, existem diversos modelos e marcas, uma delas atenderá às suas necessidades.
Opte por um modelo seminovo
O preço dos veículos zero quilômetro aumentou consideravelmente nos últimos anos. Se você não tem uma boa renda para dar conta das parcelas de um carro novo, esta pode não ser a melhor opção para você.
Por conta do alto preço dos veículos novos, o mercado dos seminovos voltou a crescer, e isto pode ser uma solução para quem quer comprar um veículo bom gastando pouco.
Sim, o preço é um dos maiores diferenciais dos usados. Isso porque, pelo preço de um zero quilômetro básico, é possível comprar um seminovo de categoria superior, com mais equipamentos e acessórios.
Se você der sorte, pode achar um seminovo que ainda esteja dentro da garantia da fábrica, pois algumas marcas passaram a estender seus prazos.
Mas, antes de fechar o negócio, vale a pena pedir a um mecânico de sua confiança para fazer uma avaliação, para ter certeza se o veículo está em bom estado.
Quando encontrar, negocie o melhor preço
Nesse momento, você precisa deixar a timidez e a preguiça de lado. Dificilmente a pessoa que deseja vender o carro não aceitará uma proposta de preço. Além disso, você precisa tentar fazer um bom negócio que pode ser positivo para ambos.
Fale suas intenções e suas propostas para a pessoa interessada em vender o carro, não custa nada tentar. É comum que, ao vender um bem, o preço pedido seja um pouco acima de seu custo. Mas isso não é uma desvantagem ou desonestidade, é feito justamente para permitir a negociação de um preço favorável aos dois.
Uma boa orientação é oferecer o maior valor possível como entrada, assim as parcelas ficam menores.
Entre em um sistema de consórcio
Ao escolher a forma de pagamento, é preciso avaliar as possibilidades fornecidas pelo mercado. Se no seu caso, você NÃO tiver o dinheiro em mãos para fazer o pagamento à vista, considere entrar em um consórcio.
E antes que você diga que consórcio não é para você, porque demora, fique sabendo que não precisa ser assim. Existem estratégias para levantar o crédito rapidamente, como logo explicaremos.
Como funciona o consórcio?
Em primeiro lugar, o consórcio é um sistema de compra planejada, que se adapta às necessidades financeiras de cada indivíduo. Nele, você participa de um grupo de pessoas que têm o mesmo objetivo que o seu e contribui com parcelas mensais.
Mensalmente, a administradora de consórcio organiza sorteios. Nesses momentos, as contemplações ocorrem para um ou mais participantes, que recebem a carta de crédito correspondente ao valor final.
Cada grupo define um plano específico, de acordo com o crédito necessário, os valores das parcelas e o prazo de pagamento.
Todo esse plano é elaborado conforme o valor do bem que será adquirido, nesse caso, o carro. Para facilitar o entendimento, suponhamos que o carro que você deseja comprar custe R$ 30 mil e que você escolha um prazo de 36 meses para pagar (embora existam prazos mais longos, se você quiser)
Sendo assim, esse valor seria dividido por 36 meses, e os consorciados do seu grupo pagariam por mês o valor de R$933,33, incluindo a taxa de administração.
Vale lembrar que essa taxa de administração costuma ser aproximadamente 10 vezes mais barata que os juros de um financiamento.
O consórcio é uma forma segura para trocar de carro?
Claro que, quando falamos de um investimento em um bem, essa pergunta sempre surge em nossos pensamentos e a resposta é: sim!
A carta de crédito que o contemplado recebe equivale ao valor de compra à vista, ou seja, permite que, no momento da compra, tenha a possibilidade de conseguir descontos e vantagens.
Justamente por ser um método seguro, as empresas que precisam renovar a frota geralmente escolhem essa opção por ter mais vantagens do que as demais existentes no mercado.
Como adiantar a contemplação?
Um detalhe que pode passar despercebido para quem não tem experiência com esses métodos é que, quando uma pessoa escolhe fazer um financiamento, o valor final que ela pagará pode ser até duas vezes o valor do veículo que ela comprou.
Muitas pessoas, mesmo sabendo disso, escolhem essa modalidade porque têm pressa e porque não sabem que no consórcio também é possível conseguir o crédito rapidamente.
Isso é possível com a estratégia do lance, que nada mais é do que adiantar algumas parcelas do consórcio para o grupo. Se for a maior oferta do mês, você leva o crédito. E você pode fazer essa oferta com recursos próprios ou com um percentual da própria carta de crédito.
Se você quer entender melhor como funcionam os lances, nós explicamos neste vídeo:
Em alguns casos, o valor do carro usado pode ser utilizado para ofertar lance. Além disso, a compra da carta de crédito de outro consorciado já contemplado também é uma possibilidade, permitindo a aquisição do veículo sem demora.
De todo modo, planejar a troca de carro é essencial para evitar impactos negativos no orçamento. Por isso, avalie os aspectos financeiros com cuidado, incluindo juros e outras variáveis. Uma escolha consciente pode evitar endividamentos desnecessários.
Como o consórcio proporciona economia e segurança, faça dele a sua opção e tenha a garantia de um bom negócio.
Ficou interessado em fazer um consórcio para trocar seu carro usado por um novo? Preencha o formulário abaixo e faça o seu cadastro para realizar um consultoria totalmente gratuita com um especialista.