Renovar a frota de caminhões é sempre um desafio para qualquer empresário do ramo de transporte e logística. Até 2017, o BNDES Finame era o fundo mais procurado na hora de fazer essa troca. Mas mudanças operacionais no sistema fizeram com que as transportadoras buscassem outras soluções.
Desde então, empresários do setor consideram o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e até mesmo o Leasing na hora de renovar a frota. A intenção é sempre buscar vantagens, como taxas e juros menores. Mas será que essas modalidades são realmente as mais vantajosas que existem para o seu negócio?
Neste conteúdo, mostramos como funcionam essas linhas de crédito tradicionais e apresentamos uma terceira via que tem ganhando cada vez mais espaço no setor. É uma modalidade amparada por Lei, que permite a renovação periódica da frota sem que a empresa fique descapitalizada. E isso, sem impactar nos custos de operação.
Quando renovar a frota de caminhões
Seja para aumentar a produtividade da empresa, para garantir segurança aos motoristas com modelos mais atualizados, ou simplesmente porque os veículos estão rodando há muito tempo e estão dando prejuízo, a renovação da frota deve ser planejada periodicamente. Caso contrário, existe o risco de a empresa ter que reduzir drasticamente o seu capital quando chegar o momento.
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, o Sindipeças, a frota de veículos pesados no Brasil está cada vez mais velha. Para se ter uma ideia, a média de idade dos caminhões rodando em 2018 era de 11 anos e 4 meses, a mais alta desde 2007.
Empresas especializadas alertam que esse período está bem longe de ser uma margem segura para renovar a frota de caminhões. A recomendação é avaliar com cuidado as condições de rodagem de cada veículo. Deve-se levar em consideração as estradas pelas quais ele passa, frequência de viagens e deslocamentos, qualidade de combustível e manutenções.
Quanto maior for a quilometragem, mais altos serão os gastos com manutenção. Por isso, é recomendável fazer a troca quando os custos de manutenção ultrapassarem 20% do preço médio dos veículos. Isso geralmente acontece após um período de 5 a 8 anos de rodagem.
Opções tradicionais
O mercado financeiro oferece inúmeras maneiras de levantar crédito para quem pretende fazer essa renovação. Por não conhecerem alternativas diferentes, geralmente os transportadores buscam financiamentos junto a bancos, instituições financeira ou diretamente com os fabricantes.
Nessas operações, as taxas e as condições são definidas de acordo com o porte e as necessidades de cada empresa. Porém, o valor dos juros cobrados por financiamentos, não raro, inviabilizam essa renovação.
Conheça as maneiras tradicionais de financiar a troca dos caminhões.
Finame – BNDES
O Finame (Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais), é uma modalidade de aquisição de crédito do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Além de requerer um alto nível de burocracia, exigências e garantias, desde as alterações operacionais anunciadas em 2017, o Finame ficou mais “caro”. Isso porque a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) foi alterada para a Taxa de Longo Prazo (TLP). Essa taxa usa como referência o Tesouro IPCA (um dos títulos de dívida oferecido pelo Tesouro Nacional).
No início de 2019, o BNDES anunciou que voltou a financiar 100% dos caminhões para pequenas e médias empresas. Ainda assim, considerando os juros, as taxas de remuneração (spreads) do BNDES e do agente financeiro, o custo final deste financiamento pode ficar pesado.
Os prazos e taxas dependem do porte da empresa e das suas necessidades. Você pode conferir essas condições específicas e fazer esse cálculo, clicando aqui.
CDC – Crédito Direto ao Consumidor
O CDC é uma das maneiras mais tradicionais para renovar a frota de caminhões desde 2017. Ele pode ser solicitado ao banco ou entidades financeiras e o período máximo do financiamento é de 60 meses.
Nesta modalidade, as exigências para a aprovação do crédito são grandes. Além disso, é preciso apresentar uma série de documentos. Até que a empresa termine de quitar as prestações, a garantia é a alienação fiduciária dos veículos.
NO CDC, é preciso desembolsar um percentual de entrada. As parcelas são pré-fixadas com base na Selic, mas os juros dependem da instituição e das necessidades de cada empresa. Essas taxas costumam ser altas, em torno de 25% ao ano, além do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Por conta desses encargos, o valor das prestações pode comprometer boa parte do faturamento da empresa. Portanto, é uma operação que precisa ser bastante planejada. Além disso, deve-se considerar que, ao optar pelo CDC, o valor final que você vai pagar pela frota vai superar, e muito, o valor dos veículos. Isso em função dos juros altos e da desvalorização desses bens.
Em 2017 e 2018, a procura pelo CDC registrou alta. Entretanto, em 2019, empresários têm demonstrado certa apreensão neste tipo de financiamento. Isso porque existe uma previsão de oscilações na taxa Selic a partir deste ano, o que pode encarecer ainda mais essa modalidade de aquisição de crédito.
Leasing
No Leasing (arrendamento mercantil), a empresa escolhe os veículos que pretende adquirir e o banco compra esses bens (BNDES não opera mais esta linha desde 2017). A transportadora, então, paga uma espécie de aluguel à instituição financeira.
Deve-se considerar que es parcelas são constituídas pela contraprestação (uso do bem) e pelo Valor Residual Garantido (VGR), que é o valor pago pela prestação dos veículos.
Esses veículos ficam registrados como propriedade do banco, e o consumidor arrendatário tem o direito de usufruto desses bens. No término do contrato, a empresa tem a possibilidade de renovar o procedimento, devolver os veículos ou comprá-los. Neste caso, a quantia já quitada deveria ser deduzida, mas isso nem sempre acontece.
Nesse tipo de operação não há cobrança de Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF), tendo apenas a incidência de Imposto Sobre Serviços (ISS). Isso normalmente deixa as parcelas mais baixas, se comparar com um financiamento.
Em contrapartida, não há como quitar antecipadamente o produto, nem transferir o contrato ou vender os veículos. Além disso, caso haja qualquer dificuldade financeira durante o período de contrato e a empresa não conseguir pagar esse “aluguel”, os bens ficam para a instituição financeira.
Fora isso, o VGR é o valor que a empresa paga pela compra dos veículos e não pelo aluguel, mas geralmente não é restituído caso a transportadora decida não comprar os caminhões. Esta é uma das principais desvantagens do Leasing para quem pretende renovar a frota de caminhões.
É como se a empresa tivesse pago por veículos que não adquiriu. A restituição é possível, porém, geralmente por vias judiciais.
Alternativa sem juros e sem entrada
Pensando nessas dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor de transporte e logística, a Redesul desenvolveu o Programa de Renovação de Frota de Veículos Pesados.
A ideia é possibilitar que transportadoras e demais empresas do setor, consigam renovar a frota de caminhões periodicamente de maneira programada ou IMEDIATAMENTE. E isso, sem precisar mexer no capital e nem impactar nos custos de operação.
O sistema que garante essas vantagens é amparado por Lei e, somente em 2018, registrou um volume de créditos comercializados de R$ 10,88 bilhões. Isso representa um crescimento de 25,8 % com relação a 2017, o que prova que esta modalidade tem sido a solução para muitos empresários do setor.
Mas de que forma fazer essa renovação com todas essas vantagens sem depender dos bancos? Conseguindo crédito com o Consórcio de Veículos. (E existe uma estratégia específica para empresas que precisam renovar a frota com urgência).
Várias soluções em um sistema
Imagine que sua empresa possua 50 caminhões. Você precisa programar a troca de todos eles, correto? Uma das estratégias é entrar em grupos de Consórcio para cada veículo, adquirindo, portanto, 50 cotas ou mais – considere que sua empresa pode precisar de mais caminhões no próximo ano.
Não há necessidade de pagar qualquer valor para entrar nesses grupos. Os participantes apenas devem investir um valor mensal, formando uma poupança. Com esse dinheiro arrecadado, é possível entregar todo o mês o valor do veículo a um ou mais participantes, dependendo do saldo do grupo.
Para isso, a administradora organiza assembleias mensais, onde sorteia qual será a cota que irá receber o crédito. Isso significa que todos conseguem o dinheiro que precisam, sem recorrer a bancos. Portanto, ninguém paga nada de juros.
O tempo de contribuição depende da pretensão e das necessidades de cada integrante do grupo. Entretanto, em Consórcio de Veículos, geralmente os grupos duram de 36 a 120 meses. Isso significa que você pode programar quais veículos precisarão ser trocados com maior urgência e quais podem rodar por mais tempo. Basta entrar nos grupos certos.
Ao longo desse período, todos os caminhões da sua frota serão renovados periodicamente, de maneira estratégica e planejada. E isso, com parcelas mensais bem inferiores que as prestações dos financiamentos, o que representa uma grande economia de capital.
Caso você precise de crédito rápido para renovar a frota, também existe uma estratégia para esses casos.
Renovação rápida
Para empresários que não pretendem programar a renovação periódica e precisam de crédito com mais agilidade, o consórcio permite a oferta de lances.
Oferecer um lance nada mais é do que adiantar o pagamento de algumas parcelas do Consórcio. E aqui, você tem a possibilidade de vender os caminhões usados e utilizar o valor como lance. Se for a maior oferta do mês, você é contemplado e pode escolher como descontar o valor que ofertou; se reduzindo o prazo do plano ou o valor das parcelas.
Lance Embutido
O Lance Embutido é mais uma maneira de adiantar a contemplação. E isso, mesmo que sua empresa não queira usar capital próprio ou que não pretenda utilizar o valor dos usados como lance.
Nesse tipo de lance, você usa parte do crédito do seu Consórcio para fazer a oferta. Para ter uma ideia, vamos imaginar que você pesquisou e encontrou um modelo de caminhão por R$ 300 mil. Suponha que você tenha adquirido uma cota separada para cada veículo.
Depois que você entrou nos grupos de Consórcio, você analisou melhor as opções de mercado e encontrou modelos mais baratos, por R$ 250 mil, que atendem as necessidades da sua empresa. Nesse caso, você pode usar os R$ 50 mil para ofertar um lance embutido. Se for contemplado, você leva os R$ 250 mil à vista para comprar o caminhão.
Você também pode programar um crédito excedente para ofertar um lance embutido e fazer isso com todas as cotas, oferecendo lances de acordo com as necessidades da sua empresa. Se não for contemplado, os R$ 50 mil não serão abatidos do seu crédito e você poderá fazer essa oferta de lance novamente nos meses seguintes, até ser contemplado.
Crédito relâmpago com Carta Contempladas
O Consórcio também possibilita a liberação de crédito rápido para sua empresa renovar a frota, através de uma maneira pouco conhecida. Estamos falando da compra de Cartas Contempladas.
Nesse sistema, você compra uma cota (ou mais) de um Consórcio de veículos que já tenha sido contemplada, cujo valor total do crédito esteja de acordo com o valor previsto de cada caminhão.
Você quita o valor que foi pago pela Carta até o momento da contemplação e paga mais um ágio ao dono da cota. Fazendo isso, você pode usar todo o crédito para comprar cada veículo. É possível adquirir várias cotas conforme a quantidade de caminhões que a sua empresa necessita.
Se você considera as Cartas Contempladas uma possibilidade interessante para a sua empresa, é recomendável que você busque mais informações sobre esse assunto. Você pode entender exatamente como funciona esse sistema baixando gratuitamente nosso guia completo do Consórcio Contemplado.
Basta preencher este formulário:
Estratégia sem erro para renovar a frota de caminhões
Além de possibilitar a troca rápida dos veículos, caso esta seja a sua necessidade, o Consórcio permite que você faça uma previsão do tempo de troca e do valor que terá que investir. E isso tudo sem precisar mexer no capital da sua empresa, e sem impactar nos custos de operação.
Portanto, é uma excelente solução inclusive para empresários que ainda não começaram a planejar essa renovação. Esse procedimento pode ser planejado a qualquer momento com o Consórcio de Veículos.
Agora que você conheceu os detalhes das principais linhas de crédito para a renovar a frota de caminhões, já pode escolher com mais propriedade o sistema mais vantajoso para a sua empresa.
Você considera que o Consórcio de Veículos (incluindo as Cartas Contempladas) pode ser interessante à sua empresa? Então faça o seu cadastro para conversar com um dos nossos profissionais sem compromisso. Basta clicar na imagem abaixo.
2 respostas
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