A busca por fontes de financiamento para a expansão ou mesmo manutenção das atividades de um negócio é um dos grandes desafios para quem administra uma empresa. Muitas vezes, o crédito na praça se torna escasso e, quando surge, não apresenta condições muito vantajosas, devido às taxas de juros cobradas ou aos prazos de pagamento. Nesse cenário, o chamado autofinanciamento surge como uma alternativa a ser considerada.
Pensando justamente nisso, preparamos este texto para explorar o conceito de autofinanciamento nas empresas, explicar como ele funciona, quais suas vantagens e como um consórcio pode ajudar nisso. Tenha uma boa leitura!
O que é autofinanciamento?
Captar recursos de diferentes fontes é uma constante na administração de um negócio, principalmente para empresas que pensam em fazer investimentos ou apenas precisam reforçar seu capital de giro para momentos de maior aperto.
Antes de recorrer ao autofinanciamento, as alternativas mais comuns são as instituições financeiras (que concedem empréstimos, financiamentos ou antecipam recebíveis) e os mecanismos de capitalização, no qual terceiros investem em um negócio em troca de uma participação societária.
Contudo, por mais que sejam bastante utilizadas, essas opções para captar recursos encontram algumas barreiras, como as taxas de juros ou a dificuldade em encontrar investidores dispostos a colocar dinheiro em uma empresa.
Por isso, cada vez mais administradores de empresas de diferentes portes recorrem ao chamado autofinanciamento para expandir suas atividades. Ele consiste na busca de soluções internas para a captação de recursos. Elas podem vir ainda de terceiros, desde que não envolva a cobrança de juros, comum nas operações de crédito, ou a perda de controle societário, como acontece quando é feita a capitalização da empresa.
Se utilizado de forma consciente e bem planejada, esse instrumento pode ser muito útil para empresas que querem recursos para investir no seu crescimento sem contrair dívidas com altas taxas de juros.
Como funciona o autofinanciamento?
Para entender como funciona um autofinanciamento, vamos começar por um exemplo simples, envolvendo um grupo de amigos que desejam comprar um bem de valor mais elevado, como um carro novo. Esse grupo tem 30 amigos, no qual todos têm como meta adquirir carros cujo valor de venda é de R$ 30 mil.
Nesse caso, o autofinanciamento funciona da seguinte forma: todo mês, cada membro do grupo faz um pagamento de R$ 1 mil (mais uma pequena taxa administrativa pra quem fizer a intermediação), o que faz com que o montante acumulado mensalmente seja suficiente para a compra de uma unidade do modelo desejado.
Nesse ritmo, ao final de 30 meses, todos os amigos que compõem esse grupo receberão o seu carro, sem precisar ter feito o pagamento à vista, sem a burocracia comum aos financiamentos e sem precisar arcar com nenhuma taxa de juro. Num consórcio, por exemplo, o valor da taxa de administração chega a ser, em média, 10 VEZES MENOR do que os juros dos financiamentos. Mais à frente, falaremos mais sobre as vantagens de usar o consórcio como ferramenta de autofinanciamento para empresas.
Existem muitas maneiras de empresas usarem o autofinanciamento, por isso é primordial analisar todas as opções cuidadosamente para decidir como fugir das formas tradicionais de financiamento e, principalmente, NÃO PAGAR JUROS.
Uma das maneiras mais comuns de se obter autofinanciamento nas empresas é por meio do reinvestimento dos lucros. Ou seja, em vez de simplesmente serem retirados, esses recursos são utilizados para financiar a aquisição de novos maquinários, contratação de novos colaboradores, reforço no capital de giro ou qualquer outra ação necessária para a expansão das atividades.
Outras maneiras de se fazer um autofinanciamento envolvem a renegociação com fornecedores, o adiantamento de valores a serem recebidos ou ainda a venda de propriedades da empresa que estejam ociosas, como maquinários e imóveis.
Quais as vantagens do autofinanciamento?
São muitas as vantagens de recorrer ao autofinanciamento, em detrimento aos modelos comuns de captação de recursos. O principal benefício é fugir das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras que, além desse custo extra, demandam a resolução de uma série de burocracias necessárias para que seja feita a análise de crédito e a concessão do dinheiro solicitado.
Além disso, ao utilizar o autofinanciamento para ampliar um negócio ou para dar um fôlego no capital de giro, a empresa se livra de contrair dívida, já que toda operação de crédito representa um novo compromisso da empresa, que precisa honrá-lo para alcançar seu objetivo com êxito.
Como o consórcio pode ajudar?
Como já mencionamos, na hora de buscar formas de fazer um autofinanciamento, o consórcio pode ser uma excelente saída, inclusive para empresas que pensam em um investimento a longo prazo e até mesmo com estratégias de curto prazo e crédito imediato.
O consórcio para pessoas jurídicas funciona de forma similar ao de pessoas físicas.Todo o processo de autofinanciamento em um consórcio é conduzido por uma administradora, que é responsável por organizar os grupos, recolher os pagamentos mensais e definir quem terá acesso antecipado ao bem por meio de sorteios, que acontecem nas chamadas assembleias de contemplação.
Na hora de fazer parte de um consórcio, é possível definir qual o bem que será adquirido, que valor se pretende pagar por ele, o prazo total para pagamento, ou seja, o número de parcelas e o tamanho delas.
Ao entrar em um consórcio, o grupo do qual você fará parte define as possibilidades de uso da sua carta de crédito. A empresa, por exemplo, que entra em um consórcio para a aquisição de caminhões, poderá escolher qualquer modelo dentro dessa categoria, mas não poderá utilizar o crédito para comprar um imóvel (e vice-versa).
Mas existem 2 maneiras que são as preferidas pelas empresas na hora levantar recursos com o consórcio:
1 – Cartas contempladas
Quem não quer esperar pelos sorteios para receber o crédito, pode recorrer à compra de uma cota já contemplada. Essa alternativa é completamente legal e tem sido uma excelente solução para empresários que precisam de crédito rápido a um custo mais baixo que as operações convencionais.
Basta adquirir a cota e quitar o valor que foi pago até a sua contemplação, assumindo as parcelas restantes. Se a empresa quiser transformar essa carta em capital de giro, algumas administradoras aceitam que seja feita uma transação de compra e venda entre um bem do núcleo patrimonial e até entre parentes e sócios.
Se você quer entender a fundo como funciona essa modalidade de aquisição IMEDIATA de crédito, baixe agora mesmo gratuitamente nosso Guia Definitivo do Consórcio Contemplado. Preencha os campos abaixo:
2 – Lances
Ainda existe outra maneira de receber o crédito rapidamente num consórcio; estamos falando da estratégia dos lances. Ofertar um lance nada mais é do que adiantar o pagamento de algumas prestações do seu consórcio para o grupo. Se for a maior oferta do mês, você é contemplado e leva o crédito. Essa oferta pode ser feita com recursos próprios ou usando um percentual da carta de crédito para ofertar o lance vencedor.
Neste vídeo a gente explica melhor a estratégia dos lances:
Qual o primeiro passo?
O autofinanciamento com consórcio ou por outros meios é uma ótima saída para as empresas que querem crescer sem depender de recursos externos. Contudo, como qualquer outro ponto da gestão, a decisão deve ser tomada com base um planejamento bem feito, de modo que a opção por esse modelo de captação de recursos não prejudique o caixa da empresa.
Se você acredita que o consórcio pode ajudar sua empresa, o próximo passo é entender como escolher a administradora ideal com este outro post aqui do blog!